4 Dicas fáceis para te ajudar a escolher Vinhos

Você vai ao mercado e passa pela adega para comprar um vinho, mas fica perdido com tanta variedade e acaba sempre pegando o mesmo, ou então comprando o que está na promoção, sem ter ideia se vai gostar ou não?

Se a sua resposta foi sim, este post é para você!

1. Conheça o seu paladar

Você é do tipo que gosta de um vinho mais leve, que não dê aquela sensação de secura na boca, com aroma mais frutado ou prefere mesmo aquele vinho que ao colocar na boca você já sente que ele é encorpado, seco e com aromas mais fortes, amadeirados?

Essa sensação de secura ou de amarrar a boca é causada pelo tanino - que em breve falaremos aqui. E você pode começar conhecendo as uvas mais comuns e testando o seu paladar para ver o que mais te agrada.  Abaixo, uma tabela simples para te ajudar a escolher entre as uvas mais leves e as uvas mais encorpadas (aproveite e salve esta tabela no seu Pinterest para nunca mais ter dúvidas na hora de escolher a uva do seu vinho).

2. Na dúvida, escolha por região.

É fato que algumas regiões, principalmente da Europa, são grandes produtoras de vinhos e reconhecidas mundialmente, o que faz com que a variedade de rótulos seja imensa e a dúvida na escolha seja algo muito comum para quem está começando a entender deste mundo. Porém, uma dica de ouro é saber que cada país tem sua "uva típica", ou seja, a uva que mais se adequou ao terroir e condições do país. 

Assim, a escolha do vinho pela Região x Uva é praticamente uma escolha certeira. No Brasil, por exemplo, a uva Moscato que é utilizada para a produção do Espumante Moscatel - o espumante mais docinho que agrada bem o paladar brasileiro -  além de ter se adaptado muito bem ao território nacional, fez com que nossas vinícolas (como a Garibaldi) serem reconhecidas internacionalmente por sua qualidade.

No quadro abaixo você encontra algumas opções das principais uvas de cada país, mas obviamente existem vinícolas que produzem ótimos vinhos com outras uvas. 

3. Pense em qual situação você pretende tomar o vinho.

A sua intenção é comprar o vinho para tomar no próximo fim de semana ou você quer ter o prazer de guardar sua garrafa na adega para tomar só daqui a alguns anos? Pode parecer bobagem, mas essa é uma pergunta de extrema importância, tanto para escolher o seu vinho, quanto para não gastar dinheiro a toa.

Os vinhos são classificados em Vinhos Jovens e Vinhos de Guarda devido ao tempo em que eles conseguem ficar armazenados na garrafa sem perder suas propriedades. Os vinhos jovens são produzidos para consumo rápido (ou nem tão rápido assim, já que se consideram jovens os que podem ser consumidos em até 3 anos). Já os vinhos de guarda podem ser guardados para muito mais do que esse tempo (vinhos de safra especial podem ser guardados por mais de 50 anos).

E exatamente por conta deste tempo, o valor final do vinho faz toda a diferença. Por isso, se você pretende tomar o vinho em algumas semanas, não precisa comprar um vinho com poder de guarda de 8 anos, por exemplo (é só ver essa informação no contra-rótulo). Na dúvida, outra dica: Os vinhos screw cap (de tampa de rosca) são sempre vinhos jovens e por isso não exigem o uso da rolha, o que torna o vinho mais barato, sem perder a qualidade, ao contrário do que muita gente pensa. Então, já sabe, sem preconceito com vinhos de tampa de rosca, ok?? 

4. Harmonizar é bom, mas não é tudo!

Quando se fala em escolha de vinho, uma das primeiras coisas que se pensa é: "Com o que eu vou harmonizar?" É óbvio que entender as combinações de sabores e paladares pode tornar sua experiência ao tomar o vinho muito mais agradável. Mas o mais importante é tomar o vinho que você gosta!

Portanto, aqui tem algumas opções de harmonizações que podem te ajudar a escolher o vinho, caso você já tenha o prato que vai fazer em mente. Mas não é nenhuma regra e, se você gostar de um Malbec com strogonoff de frango, ou um Chardonnay com uma costela ao barbecue, ninguém vai te falar que você está errado.

E aí, qual o seu vinho preferido?? 

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